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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Carro Anfíbio já é uma realidade.





Este é Aquada, um carro anfíbio que promete superar os obstáculos que seus antecessores não conseguirão transpor. Com um conceito inovador e algumas idéias atualizadas com as novas tecnologias disponíveis, o veículo possui um fututo promissor. Talvez não seja um carro que veremos rodando pelas ruas normalmente, porém há alguns nichos de mercado que este modelo pode facilmente atender as necessidades. Não seria dificil de imaginar veículos anfíbios sendo utilizados, por exemplo, pelo Corpo de Bombeiros em situações envolvendo emergências causadas por enchentes, alagamentos e resgates em rios, lagos e na orla marítima.



O trabalho efetuado pela Gibbs é impressionante e o site merece uma visita (http://www.gibbstech.co.uk/aquada_channel.php).



Mais de 60 patentes foram desenvolvidas e registradas relacionadas à tecnologia HSA (High Speed Amphibian - Anfíbio de Alta Velocidade) que proporcionou à Gibbs conhecimentos específicos nas seguintes àreas, por exemplo:

Hidrodinâmica
Suspensão Retrátil
Tecnologia de Jato de Água
Vedação e Durabilidade de componentes e sistemas
Refrigeração
Separação de Água
Ergonomia
Validação de Projeto
Design







Toda esta tecnologia está dividida basicamente nos seguintes elementos:

- Estrutura
- Chassis
- Transmissão
- Aplicação Marítima
- Sistemas elétricos e eletrônicos
- Propriedade Intelectual (marcas e patentes)

Há ainda a possibilidade de uso militar para a tecnologia HSA, sendo que neste caso a Gibbs traz o modelo Humdinga.



O futuro parece muito promissor com a preocupação cada vez maior com o meio ambiente, investimentos em carros elétricos nunca vistos antes, tecnologias limpas, ecodesign, entre outros avanços. Neste sentido, talvez não seja impossível pensarmos no uso de carros anfíbios como uma alternativa para uso de hidrovias, desafogando o trânsito de grandes cidades como São Paulo, onde se poderia ter uma parcela dos veículos navegando pelo Rio Tietê, por exemplo. Por outro lado, isso reforçaria a necessidade de zelar pela preservação dos rios por parte da autoridades competentes, visto que a não preservação impactaria diretamente na impossibilidade de navegação dos veículos. Um cenário repleto de inovações e uma infinidade de possibilidades se abre à nossa frente.

Por Rogério Câmara
Coordenador da Engenharia da Qualidade e Desenvolvimento de Produto
Professor de Graduação em Gestão da Qualidade e Administração da Produção
Consultor em Técnicas de Engenharia, Qualidade, Marketing e Meio Ambiente

Rogerio Camara Pereira | Contato

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